Mas a porta estava aberta, sempre esteve. Começou assim: eu entrei com o pé direito, acreditando que tudo seria diferente, que tudo viria até mim sem fazer o mínimo esforço. Coisa ingênua. Nada vem sem esforço, mesmo o mínimo, o acreditar, já é um esforço que se compensa.
O coração estava aberto, era a segunda porta além da que entrei, pois existem várias postas. Existe o macro-mundo e micro-mundo, além destes existem as macro-portas (a que entrei nesta sala) e as micro-portas (o meu coração, o que fazem questão de entrar e não fechar). E serei forte, terei coragem suficiente para então, enfim, puxar as forças da minha mente e fechar a porta. Escolha. Qual das duas eu fecho?
Gustavo N. de Lemos.